Os smartphones atingiram seu pico em 2016, quando quase 1,5 bilhão de novos aparelhos chegaram às mãos dos usuários. Depois disso, houve um declínio constante, ano contra ano.
Em 2023, o número de novos aparelhos caiu para 1,16 bilhão, uma queda de quase 20%. Essa desaceleração tem algumas explicações possíveis, relacionadas a fatores importantes:
– os smartphones tiveram um pico de desenvolvimento, mas depois as inovações foram apenas incrementais. Tela maior, duas ou três câmeras, um pouco mais de memória… nenhuma grande novidade apareceu.
– de 2016 pra cá, o preço médio do iPhone subiu 20%. Com os juros e a inflação subindo no mundo inteiro, houve uma desaceleração na compra de um smartphone novo, por motivos financeiros.
– além disso, quem tem dinheiro para trocar de telefone todo ano deixou de fazer isso. Afinal de contas, as mudanças entre uma versão e outra tornaram-se tão pequenas que não faz sentido.
Olhando para esse gráfico e para as questões ao redor, as companhias começaram a se mexer. A Apple já está apostando no seu óculos de realidade aumentada, assim como a Meta.
Existem 8,4 bilhões de smartphones ativos no mundo. Isso não significa que cada ser humano tenha um, afinal de contas cerca de 40% da população global nunca teve um smartphone.
E aí, será o “início do fim” dos smartphones?